Maçã - Turma 47
"Um papel branco e vazio que pedirá para ser preenchido e assim levará a letra e o pensamento"
Processo tão solitário e coletivo no qual no meio do caminho foi norteado pelo tema identidade... Qual a minha identidade quanto ator/criador? Qual a identidade do trabalho?Qual a minha maça neste processo? Eu/maça e minha utilidade como pessoa que vive e produz.
O processo do ponto de vista da estrutura cênica o processo teve como foco a relação do corpo com o espaço de encenação. Espaço que ocupo, espaço arquitetura, espaço que produz significado.
Algumas palavras e devaneios que fizeram parte do processo
"Nada disso existe na verdade, nem essa pessoa que aqui escreve "
"Identidade de descobrir identidades"
"Talvez ser nós mesmos seja agregar o que gostamos do outro em nós"
"Senti o aperto, o sentimento da perda de si mesmo"
"A troca de olhar me entrelaçou de um jeito, que não queria mais desgrudá-la."
"A menina mais triste que já segurou o martine, sem sapatos."
"Já deu a hora, pessoas me olham, será que estou mal vestida ou será que sou feia?"
Orientação – Melissa Aguiar
Elenco: Fábio Stancius, Lucianny Bianco, Marcelo Magalhães, Sérgio Sasso, Suelen Almeida e Thalita Marangon
25 /06(sábado), às 20h
26/06 (domingo), às 18h e 20h
01/07 (sexta), às 20h
02/07 (sábado), às 18h e 20h
03/07 (domingo), às 18h e 20h
Sala 25. 90 min. 18 anos. Grátis.
O último carro - Turma 46
Qual o destino do trem que governa nossas vidas? A analogia de um trem desgovernado e sem maquinista com o destino humano. Neste texto investigamos, através de personagens que fazem parte do nosso dia a dia mas que se tornam seres invisíveis, marginalizados e excluídos pelas próprias condições de nossa realidade, com a complexa relação do homem com seu destino e a luta pela simples sobrevivência. Quebrando as bases realistas e utilizando-se do recurso de aproximação e distanciamento revelamos o ator e personagem de uma forma ora cômica, ora lírica e ora trágica. Pretendemos trazer a reflexão de como traçamos nossas vidas e como o homem anula sua própria existência pela simples necessidade de sobrevivência. Parece sem lógica este raciocínio. Existência e sobrevivência deveriam coexistir, mas numa sociedade materialista com objetivos fúteis nós deixamos de nos perceber como seres para vida para nos tornarmos peças descartáveis de um sistema falido.
Texto: João das Neves
Orientação – Pedro Alcântara
Elenco: Anderson Galvão, Ângelo Mauriz, Arthur Martinez, Carolina Ferraresi, Cristina Chicon, Dani Spina, Felipe Menezes, Fernanda Peviani, Ingrid Daniele, Nathaly Léo e Rodrigo Freitas.
25/06 (sábado), às 20h30
26/06 (domingo), às 20h30
27/06 (segunda-feira), às 20h30
02/07 (sábado), às 20h30
03/07(domingo), às 20h30.
Teatro Timochenco Wehbi. 90 min. 16 anos. Grátis.
Fundação das Artes de São Caetano do Sul
Rua Visconde de Inhaúma, 730 – Nova Gerty – SCS
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