Perdeu a estreia da formatura do Núcleo 46? Confira as fotos tiradas por Ana Paula Lazari, neste link:
http://www.flickr.com/photos/fundacaodasartes/7004825625/in/set-72157629639105841/
E não deixe de comparecer à peça, que está em cartaz até o dia 20 de maio, aos sábados às 20h, e aos domingos, às 19h, na Fundação das Artes.
segunda-feira, 26 de março de 2012
Núcleos de Pesquisa
Por Carolina Ferraresi
As atividades extracurriculares voltaram neste último final- de- semana com toda a força na Fundação das Artes. Os Núcleos de Pesquisa Teatral, que são cursos de no mínimo um semestre que fornecem bolsa- auxílio estudo aos alunos, retomaram suas atividades no dia 24 de março.
São dois Núcleos, neste ano, sendo o primeiro aos sábados, de Pedagogia e Teatro Infantil, e o segundo, com o tema de Nelson Rodrigues.
No Núcleo de Pedagogia, com duração de um ano, os alunos acompanham e monitoram aulas dos Cursos Livres da Fundação, do teatro infantil até o básico. Os encontros se revezam entre o acompanhamento e discussão destas aulas, e a montagem de um espetáculo infantil, orientado pelo Professor Sérgio de Azevedo e Célia Luca.
Já o Núcleo sobre Nelson Rodrigues será orientado pelo Professor Pedro Alcântara.
Bom início de aulas a ambos os núcleos e que gerem muitos frutos!
As atividades extracurriculares voltaram neste último final- de- semana com toda a força na Fundação das Artes. Os Núcleos de Pesquisa Teatral, que são cursos de no mínimo um semestre que fornecem bolsa- auxílio estudo aos alunos, retomaram suas atividades no dia 24 de março.
São dois Núcleos, neste ano, sendo o primeiro aos sábados, de Pedagogia e Teatro Infantil, e o segundo, com o tema de Nelson Rodrigues.
No Núcleo de Pedagogia, com duração de um ano, os alunos acompanham e monitoram aulas dos Cursos Livres da Fundação, do teatro infantil até o básico. Os encontros se revezam entre o acompanhamento e discussão destas aulas, e a montagem de um espetáculo infantil, orientado pelo Professor Sérgio de Azevedo e Célia Luca.
Já o Núcleo sobre Nelson Rodrigues será orientado pelo Professor Pedro Alcântara.
Bom início de aulas a ambos os núcleos e que gerem muitos frutos!
domingo, 11 de março de 2012
Com a palavra... Celso Correia Lopes
Com a estreia da Turma 46 chegando (dia 17 de março, às 20h), entrevistamos o Diretor Celso Correia Lopes sobre o processo de "Trabalhos de Amor Perdidos". Você confere a entrevista na íntegra:
Como está a ansiedade antes da estreia?
Quando se monta Shakespeare pela primeira vez, a ansiedade já começa desde que se escolhe fazê-lo. Embora seja uma comédia (e no fundo a gente sempre acha que seja mais fácil) o processo exigiu muito de todos. Foi uma imersão no universo Shakesperiano, uma imersão na texto e principalmente uma imersão nas ações, uma vez que a estrutura textual e sua forma de escrita nos levam para um "engessamento" da cena. Nosso maior trabalho foi, e está sendo, fazer as ações fluirem no palco.
Como foi a escolha do texto? Por que montar Shakespeare?
Existem muitas discussões a esse respeito. Por que montar Shakespeare num momento em que a obra teatral é infinita? Da minha parte, fiz nesses últimos anos muitos processos colaborativos cujas questões permeavam na busca do que é ser, ou seja, o ser humano em seu extrato, independente das suas escolhas filosóficas e éticas. A mais potente nessa minha levada foi o espetáculo "O que não disseram", depois de muito experimentar a gente vai se desgastando e começa a arejar a cabeça com outros meios de realização. Daí fui para a comédia, fiz um outro espetáculo inspirado na Opereta "A ópera dos mendigos", de John Gay e em seguida fui persuadindo o elenco a fazer Shakespeare e a fazer comédia. Essa "persuasão", para mim, era justamente o ponto de intersecção entre diretor e grupo. O grupo havia passado, em seus ultimos processos, por textos muito coloquiais e alguns de cunho social. A ideia é sempre gerar repertório, e assim o texto clássico viria justamente para equilibrar as experiências do grupo. Já havia da minha parte uma curiosidade sobre Shakespeare e então agucei o grupo para a investigação do texto clássico. Nisto tudo somou a pesquisa do texto e suas potencialidades na encenação. "Trabalhos de amor perdidos" vinha de encontro com o grupo, como o momento de vida do grupo. São jovens que precisam fazer escolhas a todo momento e essas escolhas refletem em felicidades ou arrependimentos. "Trabalhos" também fala disso e então a gente juntou tudo no caldeirão e fomos em busca de um espetáculo.
Esta peça, "Trabalhos de Amor Perdidos", se mostra atual? Qual a trama central?
O texto tem essencialidades humanas, e partindo por este viés ele é atual. É óbvio que o conteúdo "Shakespeareano" não é atual, ele tem enredo e escrita que podemos chamar até de ultrapassados. Mas como ele constrói o enrendo é genial. Inclusive Eduardo Berton (o diretor musical) e eu estávamos discutindo isso - a consciência do autor na divisão dos atos, na circulação de personagens e de como uma trama simples é interessante. Se temos um texto bom, numa forma antiga, fica então a encenação responsável a dar o olhar contemporâneo. O enredo é de Shakespeare, né? Então amor à primeira vista, troca de cartas e disfarces estão na comédia. Também tem a nobreza e os bufões, mas na coméida o mais legal é que o nobre também se junta ao camponês em matéria de amor. O Rei de Navarra e seus conselheiros (Berowne e Longaville) assinam um tratado polêmico a fim de tornar Navarra uma pequena universidade. O lema é estudar. As alegrias típicas dos jovens, bem como suas descobertas estão proibidas. Porém, chega a Navarra a fim de definir um empasse entre Reinos a princesa de França, acompanhadas por suas damas Rosaline e Katherine. Daí em diante já dá para imaginar o que vai acontecer.
Celso e Lígia Campos, que orientou os alunos para a Comédia, em um dos ensaios da Turma.
Quais foram as dificuldades do grupo em usar um texto que não faz parte das obras clássicas deste autor? E por que uma comédia?
Já disse que o texto é simples e que o autor tem genialidade em conduzi-lo, então o trabalho do processo está justamente na descoberta das entrelinhas, nuances, tempos e ações. A dificuldade está em traduzi-lo para uma coloquialidade de fala e ação. Quando se fala em Shakespeare todo mundo enche o peito para fazer. Também não temos uma visão sobre nobreza (tudo bem que o Brasil foi corte e tudo mais), mas não está no nosso sangue essa relação de Rei e Rainha. Então entender as ações e relações desses nobres foi um processo longuíssimo de repetição. Os bufões também nos deram muito trabalho, a compreensão da comédia e suas convenções foram exaustivamente experimentados. Todo mundo acha que drama é difícil. Isso é coisa do Aristóteles. Comédia é uma arte difícil, porque é uma arte da precisão, do carisma, da percepção e do reconhecimento do público. Essa investigação a gente carrega pro resto da vida.
Diga algumas palavras sobre William Shakespeare.
Shakespeare é ótimo. Mas sempre temos maravilhosas montagens dos mesmos textos. Acredito que temos que difundir mais o repertório do autor. Que precisamos levar essas obras consideradas problemáticas e montá-las, dar vida, achar soluções para elas.
"Trabalhos de Amor Perdidos" estreia dia 17 de março, com temporada até 20 de maio.
Sábados, às 20h. Domingos, às 19h.
Ingressos: R$10,00 inteira; R$5,00 meia.
Na Fundação das Artes.
terça-feira, 6 de março de 2012
Estreia de "Trabalhos de Amor Perdidos" adiada
É mais uma semaninha, mas a espera será recompensada!
Não percam e repassem a informação!
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quinta-feira, 1 de março de 2012
A Trajetória da Turma 46
Enquanto a estreia não chega, vamos fazer um pouco mais de mistério e deixar as fotos dos processos para depois. A Turma 46, que se forma neste Semestre, teve um longo caminho percorrido, desde 2009, quando fomos recebidos no Galope pela Turma 45. Quem não se lembra das máscaras e presentes que ganhamos de nossos padrinhos? Naquela época a turma era grande, éramos em vinte alunos:
E ainda, neste semestre, apresentamos o "Justa Cólera", dirigido por Tin Urbinatti, com textos de Plínio Marcos:
Foram três anos, e três meses, desde então. Aos que não puderam concluir o curso conosco, e aos que continuaram em outras Turmas, nossa estreia no dia 11 de março é dedicada também a vocês: Carla, Sólon, Thaís, Tamires, Wallace, Diego, Thalita, Joyce, Laís, Edu, Marcelo, Felipe. E claro, também nossos professores, orientadores, mestres, que vieram do nosso primeiro semestre, até agora: Celso Correia Lopes, Pedro Alcântara, Ana Luíza Icó, Warde Marx, Paulinho, Alexandre Dressler, Sérgio de Azevedo, Edmilson, Célia Luca, Melissa Aguiar, Paula Carrara, Tin Urbinatti, Vanessa, Lídia Zózima e Lígia Campos. Obrigada e até dia 11 de março!
Sofremos uma perda no caminho (nossa querida Carla trancou a matrícula), e no final do P1 apresentamos a Prova Tripla, que é a nossa primeira oportunidade de termos a experiência de conceber uma cena e apresentá-la, ainda que só para os professores:
E o nosso Galope? Foi, no mínimo, polêmico! Tomamos a decisão de fazermos apenas uma parte dele aberto a todos, o apadrinhamento, e a festa para nossos afilhados seguiu fechada. Foi um banquete, e notem a coincidência, o tema era Shakespeare:
Sobrevivemos ao P2 (não todos, pois mais alguns ficaram pelo caminho, deixando saudades), e seguimos firmes e fortes, ansiosos para a nossa primeira apresentação de um Exercício Cênico. "Trinca de Damas" foi dirigido pelo querido Pedro Alcântara, e foi inesquecível para todos. Grandes textos de grandes damas do teatro brasileiro foram levados à sala 25:
No P3, também tivemos as memoráveis aulas de Maquiagem com a não menos memorável Ana Icó. Aqui vão algumas fotos de todo o Semestre, divertido, e trabalhoso:
E ainda, neste semestre, apresentamos o "Justa Cólera", dirigido por Tin Urbinatti, com textos de Plínio Marcos:
No quarto semestre, além das lindas aulas de canto com o Daniel, apresentamos "Selado: {Digitado & Manuscrito}, com textos de cartas, que iam desde Saramago e Cacilda Becker, até Oscar Wilde. Mal sabíamos que o Celso, que nos dirigiu neste Semestre, seria o nosso diretor de Formatura:
E, finalmente, no quinto Semestre, antes de começarmos nosso processo de Formatura, mais uma vez Pedro Alcântara nos orientou em "O Último Carro", de João das Neves:
Foram três anos, e três meses, desde então. Aos que não puderam concluir o curso conosco, e aos que continuaram em outras Turmas, nossa estreia no dia 11 de março é dedicada também a vocês: Carla, Sólon, Thaís, Tamires, Wallace, Diego, Thalita, Joyce, Laís, Edu, Marcelo, Felipe. E claro, também nossos professores, orientadores, mestres, que vieram do nosso primeiro semestre, até agora: Celso Correia Lopes, Pedro Alcântara, Ana Luíza Icó, Warde Marx, Paulinho, Alexandre Dressler, Sérgio de Azevedo, Edmilson, Célia Luca, Melissa Aguiar, Paula Carrara, Tin Urbinatti, Vanessa, Lídia Zózima e Lígia Campos. Obrigada e até dia 11 de março!
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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Inscrições abertas para o Viva Arte Viva
Confira as datas e horários das inscrições para quem já cursou teatro no Viva Arte e para quem quer cursar pela primeira vez!
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Comunicado Importante
Nós, da Turma 46, gostaríamos de lembrá-los sobre um evento importante para todos, um novo Tratado para todos os estudantes da Fundação, que irá vigorar a partir de Março...
"Declaramos que, por meio desta, fica decretado que, qualquer pessoa, homem ou mulher, estudante matriculado na Fundação das Artes de São Caetano do Sul, estará proibido de se aproximar de outra pessoa, do sexo oposto, enquanto durarem seus estudos dentro da Instituição. Mulheres não devem se aproximar de homens, e vice- versa. Para isto, horários de aulas serão separados, em cada turma, por gênero. Durante o dia: homens. Durante a noite: mulheres. Assim, não criaremos nenhum contratempo ou transtorno para nossos alunos."
Você já sabia disso? O que acha desta decisão? Em breve, fique sabendo de mais respostas.
Obs.: sim, esta é uma decisão fictícia, e não tem nenhuma base verídica em qualquer regulamento da Fundação das Artes. Quer saber mais? Estreamos em Março!
Com carinho,
Turma 46
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